sábado, 28 de maio de 2016

CONSTRUÍNDO UMA CASA MUITO ESPECIAL


1Rs 6.1 - Sucedeu, pois, que no ano quatrocentos e oitenta depois de saírem os filhos de Israel da terra do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão sobre Israel, no mês de zive, que é o segundo mês, começou-se a edificar a casa do Senhor.

Todos queremos ter uma casa, um local para habitarmos. Muitos já conseguiram ter esse privilégio, especialmente o de levantar a edificação em todas as etapas. O rei Salomão foi o escolhido por Deus para lhe edificar o templo. Essa palavra mostra que ele não iniciou assim que começou a reinar – certamente precisou de tempo para planejar e se organizar com materiais e mão-de-obra.

Há um mistério para o quarto ano. Quatro é um número que tem uma mensagem com ele, nos faz lembrar da Trindade conosco – quatro equivale a três mais um; o Pai, o Filho e o Espírito Santo com cada um de nós. Desta forma, quatro é um valor que muda completamente a nossa força, pois lhe potencializa por completo, uma vez que passamos a ter esses três conosco, nos ajudando.

Vejamos quatro coisas importantes à ser considerado na construção desta casa muito especial, que é o Templo do Rei dos Reis:

 
1. O APOIO É COLOCADO AO REDOR DA CASA

1Rs 6.6 - A câmara de baixo era de cinco côvados, a do meio de seis côvados, e a terceira de sete côvados de largura. E do lado de fora, ao redor da casa, fez pilastras de reforço, para que as vigas não se apoiassem nas paredes da casa. 

 
Quanto maior for a construção, quanto mais alta, mais ela demandará de reforço estrutural. Assim é também no ministério – quanto maior for o ministério, mais pessoas que funcionam como colunas ele precisa ter.

Aprendemos na Visão Celular que os 12 são colunas, que eles sustentam peso e que permanecem – ninguém muda uma coluna de um lugar em uma reforma, a não ser que ela esteja mal dimensionada, não tenha sido executada conforme o projeto ou ainda, que ele tenha sofrido um forte abalo e por isso tenha deixado de cumprir o seu propósito.

No texto em questão, fica muito claro que os pilares são levantados ao derredor da casa, que é o templo edificado para Deus. Esses pilares são apoios que recebem o peso das vigas onde a cobertura da casa se apoia. Aplicando esse entendimento na Igreja Viva, a Casa do Senhor, percebemos que a equipe que soma com seu líder, assume o papel de coluna, suportando determinados pesos que poderiam estar sobre este líder, mas que são transferidos para cada membro da equipe.


2. A CONSTRUÇÃO É FEITA COM AQUILO QUE É ETERNO

1Rs 6.7 - E edificava-se a casa com pedras lavradas na pedreira; de maneira que nem martelo, nem machado, nem qualquer outro instrumento de ferro se ouviu na casa enquanto estava sendo edificada.
 

As pedras faziam parte da construção deste Templo. Pedra é o nome utilizado para denominar as rochas e os minerais, materiais sólidos que apontam para a eternidade.

A Igreja viva é como esta casa, formada por suas equipes ministeriais – pessoas eternas, salvas pelo sangue do Cordeiro. Esta referência mostra que as pedras foram lavradas antes de irem para a obra, na própria pedreira. Da mesma forma somos nós, Deus vai nos moldando a cada dia, em cada circunstância até que possa nos utilizar como fundamento da construção de Seu Templo. Somos lavradas pela água que é a Palavra de Deus.

1Rs 6.11 a 14 - Então veio a palavra do Senhor a Salomão, dizendo: Quanto a esta casa que tu estás edificando, se andares nos meus estatutos, e executares os meus preceitos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, que falei a Davi, teu pai; e habitarei no meio dos filhos de Israel, e não desampararei o meu povo de Israel. Salomão, pois, edificou aquela casa, e a acabou.

O conhecimento da Palavra, o respeito por ela e a submissão a seus princípios é a condição apresentada por Deus para que Ele cumpra as Suas promessas. Quando atentamos para a Palavra do senhor, Ele habita em nosso meio e nos ampara, até que a obra esteja concluída.


3. DEUS DEVE ESTAR NO CENTRO DE TUDO

1Rs 6.19 - No meio da casa, na parte mais interior, preparou o oráculo, para pôr ali a arca do pacto do Senhor.

A Palavra mostra que o rei Salomão preparou o lugar para colocar a Arca da Aliança. A ação de preparar alguma coisa é reflexo de uma decisão, seguida de uma atitude. A Arca da Aliança era utilizada para mostrar ao povo onde a presença de Deus estava.

Nós precisamos decidir que a nossa vida estará no centro da vontade de Deus; precisamos agir em relação à esta decisão, chamando Jesus para ser o Senhor da nossa vida, fazer do nosso coração a Sua morada. Desta forma, a presença do Eternos estará sempre conosco e nos dará descanso enquanto fazemos a Sua vontade.

Êx 33.13 e 14 - Se eu, pois, tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que agora me mostres os teus caminhos, para que eu te conheça, a fim de que ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo. Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso.


4. A NOBREZA É CONSOLIDADA NA UNIDADE

1Rs 6.21 e 22 - Salomão, pois, cobriu a casa por dentro de ouro puro; e estendeu cadeias de ouro diante do oráculo, que cobriu também de ouro. Assim cobriu inteiramente de ouro a casa toda; também cobriu de ouro todo o altar do oráculo.

 
Para a execução desta obra foram utilizados tipos diferentes de madeira: a madeira de cedro (1Rs 6.10), a madeira de oliveira (1Rs 6.23, 31, 32 e 33) e a madeira de cipreste (1Rs 6.34). Cada uma delas com características específicas e finalidades bem definidas – uma não poderia ser utilizada para o desígnio para qual a outra havia sido destinada.
  • MADEIRA DE CEDRO – Esta é uma árvore majestosa e muito antiga, ela possui como característica a longevidade, foi a madeira que mais teve aplicação na construção do templo de Salomão. Esta é uma madeira leve.
  • MADEIRA DE OLIVEIRA - O tronco da Oliveira cresce de forma lenta, mas é constante e forte, e apesar de nascer em um lugar de pouca água, torna-se uma das coisas mais difíceis de serem quebradas, pois é consolidada por todos os dias procurar mais força e resistência.
  • MADEIRA DE CIPRESTE - Estas árvores são muito utilizadas na marcenaria e carpintaria devido a sua resistência ao apodrecimento e pragas.

Essa edificação, mesmo sendo composta por esta variedade de espécies de árvores, não expressava as diferenças para aqueles que porventura lhe observassem, pois era completamente revestida com ouro.

O ouro é um elemento que mostra a grandeza de Deus e a sua glória. Cada membro do Corpo de Cristo tem suas próprias características, mas juntos podem ser revestidos pela glória do Eterno. Precisamos nos unir por um mesmo propósito, construir uma casa para Deus.

Que você possa ser um dos construtores desta grande obra. Que em sua vida a presença de Deus seja uma marca, um testemunho. Que você possa ser firme como uma forte coluna na equipe que você está inserido. Que você escolha ser eterno, vivendo a bênção de ser feito filho de Deus. 


Pra. Ana Cunha


terça-feira, 24 de maio de 2016

LEI DA RECOMPENSA




2Co 9.6 a 9 - Mas digo isto: Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará, cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.

Oferta é benção, favor divino e semente que Deus dá. Oferta é um serviço que prestamos para Deus, porém, a questão não é dar e sim como isso é feito. Não podemos ofertar de qualquer jeito e sim com alegria, de outra forma passaria a ser uma esmola, a consequência de um ato mecânico. Deus ama quem dá com alegria.

Deus trabalha com a lei da recompensa na vida dos verdadeiros ofertantes, daqueles que obedecem seus princípios. Essa lei é subdividida em três outras leis:


A LEI DA MULTIPLICAÇÃO

A matemática de Deus é diferente da nossa, com Ele não há soma e sim multiplicação. Jesus multiplicou os cinco pães e os dois peixes para alimentar cerca de cinco mil homens e ainda sobraram doze cestos cheios. Seja fiel no pouco e sobre o muito o senhor te colocará.

Mt 25:21 – Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei.


LEI DA ABUNDÂNCIA
O nosso Deus é um Deus de abundância e não de miséria. Ele colocou Adão e Eva no Jardim do Éden, naquele lugar havia tanto alimento, e eles eram somente duas pessoas.

Abraão ficou mais rico no tempo de crise.

Gn 13:2 – Abrão tinha enriquecido muito, tento em gado como em prata e ouro.

No tempo de José, no Egito, houve sete anos de fartura para suprir sete anos de fome. Deus vai te prosperar.


LEI DA SEMEADURA

Toda oferta é uma semente para o seu futuro. A colheita de hoje é o reflexo da semeadura do passado. Quer mudar sua colheita? Mude a sua semente.

2 Co 9:6 – E digo isto: Que aquele que semeia pouco também ceifara; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
Uma semente pode produzir muitos frutos – em uma semente de abacate estão contidos muitos outros abacates. A lei do Senhor é colher cem vezes mais. Isaque semeou e colheu a cem por um.

Gn 26:12 – E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava.

Porém, cada semente tem um tempo determinado para frutificar. Não podemos plantar e querer colher uma hora depois. Existem sementes como a jabuticabeira que levam entre nove a dez anos para frutificar, mas uma coisa é certa, quando plantada em um solo fértil, nenhuma semente ficará sem colheita. Você só não tem direito de colher algo que não semeou.


Karina Santos

OFERTANDO COM A MOTIVAÇÃO CORRETA




Gn 4.3 a 5 - Ao cabo de dias trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura. Ora, atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta, mas para Caim e para a sua oferta não atentou. Pelo que irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante.

O texto mostra que os dois irmãos ofertaram algo para Deus, no entanto, Deus rejeitou a oferta de Caim. Por que Deus não recebeu essa oferta e aceitou a de Abel?

É importante observar que há diferença entre aquelas ofertas e isso nos faz refletir quanto a questão da aceitação e rejeição de Deus: O Senhor não pode ser comprado por uma oferta, Ele não se deixa enganar com bajulações.

Qual a visão de Deus, quando é que Ele vê que uma oferta é correta ou não? A visão do Senhor está mais ligada ao coração e motivação daquele que oferta, do que aquilo que é ofertado.

Duas observações importantes quanto ao texto: Deus se agradou de Abel quando olhou para o seu coração e motivação – isso mostra que Deus olha para o ofertante; Deus se agradou da oferta de Abel, Ele viu que era adequada.

Da mesma forma, Deus olhou para Caim e para a sua oferta e não se agradou. Algo no coração e motivação daquele moço não foi ao encontro da expectativa do Senhor. Mas o que foi? A atitude de Caim após a sua oferta ter sido rejeitada por Deus mostra o que de fato ele tinha em seu coração. Ele ficou irado e mais tarde matou seu irmão.

Gn 4.6 a 8 - Então o Senhor perguntou a Caim: Por que te iraste? e por que está descaído o teu semblante? Porventura se procederes bem, não se há de levantar o teu semblante? e se não procederes bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo; mas sobre ele tu deves dominar. Falou Caim com o seu irmão Abel. E, estando eles no campo, Caim se levantou contra o seu irmão Abel, e o matou.

Mas antes de tudo isso acontecer, o texto acima mostra que Deus havia dado uma segunda oportunidade para Caim realizar a oferta de forma correta, mas ele não fez uso desta chance.

Enquanto Abel estava com o coração inclinado a oferecer o melhor a Deus como um ato de adoração, Caim estava com seu coração inclinado ao mal, isso não agrada o Senhor.

Abel ofereceu das primícias, ao passo que Caim provavelmente pegou do que sobrava. Foi como se Caim cumprisse apenas um ritual, porém Abel usou seu coração.

Alguns assumem esta mesma postura quando devolvem seus dízimos, vendo esse momento como um peso ou obrigação. O dízimo é sinal da nossa fidelidade e a oferta é sinal da nossa aliança, ambos devem ser vistos como um ato de amor. 



Jamayra Carvalho